A dor da perda pode parecer um território desconhecido e avassalador, uma jornada em um túnel escuro e interminável. Quando enfrentamos o desaparecimento de um ente querido, nos sentimos desamparados, confusos e sobrecarregados pela imensidão desse sofrimento. Mas, você já se perguntou por que essa dor parece ser tão insuportável?
A dor da perda é um evento profundamente humano e universal – faz parte do nosso tecido emocional e da nossa experiência de vida. Entendê-la em sua plenitude, contudo, é essencial para encontrar caminhos para superação.
A cidade de José de Freitas-PI, nos últimos dias vem sofrendo perdas irreparáveis e seus filhos. Dentro do mês de Fevereiro, que é considerado um mês das festividades, como, Zé Pereira e as festas carnavalesca, tornou-se um mês que na verdade trouxe alegria para muitos, mas trouxe muita tristeza para a população. A dor da perda tem atingido muitas famílias freiteses de forma tão brusca e inesperada. Jovens que preenchem os lares de alegria e uma família de entusiasmo de repente trazem uma imensidão de tristeza e dor pela perda e pela falta do ente querido.
Necy Campos Oliveira, carinhosamente chamada e conhecida de todos como “Dona Guiomarts”, uma grande precursora do artesanato no município de José de Freitas-PI. Era uma mãe que deixou uma dor em seus filhos e em uma população de um modo geral, partiu neste dia 15 de Fevereiro de 2024 deixando um vazio nos corações freitenses. A superação de Guiomaets surpreendeu a todos, pois ela se reinventou na vida, através da arte, do amor e da grande força de vontade de dá vida ao seus amados.
Lívio Claudinei Sales Santos, um filho muito querido por sua família e amigos provocou muita dor, não só na família, como em sua querida mãe, mas como em uma população inteira. Lívio era aluno do IFPI Campus Avançado de José de Freitas, no 2º ano do curso de Técnico em Agropecuária integrado ao médio, aos 16 anos era um atleta renomado da Escola de Canoagem Iporanga, onde já havia conquistado várias medalhas e praticava os treinos na Barragem do Bezerro da cidade de José de Freitas-PI. Dia 15 de Fevereiro de 2024 juntamente com outros atletas estava realizando o treino de canoagem na Barragem do Bezerro quando foi surpreendido por uma forte ventania com uma tempestade ocasionando a virada da sua canoa, causando seu desaparecimento nas águas da Barragem do Bezerro. Desde este momento tornou-se uma busca incansável pelo jovem Lívio. Orações e clamores por um grupo de amigos e mães freitenses tornaram-se intensas, aliado a meios de comunicação e pessoas que foram prestar solidariedade a família que permaneceu no local durante toda busca, gerou uma grande quantidade de pessoas no local. Dia 17 de Fevereiro, sábado o corpo de Lívio é encontrado pelo Barraqueiro Juarez, que ao amanhecer foi dar uma volta em sua canoa e encontrou o corpo boiando nas águas da Barragem do Bezerro. O corpo de Bombeiros resgatou o corpo, que foi entregue ao IML para os procedimentos legais, voltando à cidade de José de Freitas, teve um momento de despedida com a família, em seguida foi para a Igreja de Nossa Senhora do Livramento para um momento de oração e recomendação do corpo, onde uma grande quantidade de pessoas já aguardava pelo corpo. Um grande cortejo se formou, onde ainda passou em frente ao Educandário Santo Elias e seguiram até o Cemitério Parque Jardim Céu na Terra, onde aconteceu o sepultamento.
Celebrar a morte faz-se necessário. Entre tantas necessidades, o morrer exige presença, diálogo, generosidade, compaixão, sinceridade e transparência. A velhice é a mais longa e a última fase da vida humana. A morte faz parte da vida e não pode ser um segredo — as pessoas morrem, não evaporam. O cuidado com esse momento é fundamental.(José Mário Tupiná Machado)
Morte tranquila é aquela em que a dor e os demais sofrimentos são minimizados por paliação adequada, na qual os pacientes não são abandonados ou negligenciados, na qual os cuidados com aqueles que não vão sobreviver são avaliados tão importantes como aqueles que são dispensados a quem irá sobreviver. (Hastings Ctr Report, 26:6,1996)
O sofrimento físico, psicológico, emocional e espiritual é comum entre os pacientes que convivem com uma doença fatal, e os pacientes geralmente temem o sofrimento prolongado sem alívio. Nestes casos embora não queremos perder nossos entes queridos, mas a morte em alguns casos é um alívio da dor e um descanso para o paciente que sofre e para a família que cuida e sofre com o sofrimento do outro.
A prima Rosa Nascimento teve o alivio de seu sofrimento em 15 de Fevereiro de 2024. Sr. Luis Paulo da Silva,aos 83 anos, outro que padecia em um leito de hospital e teve seu sofrimento aliviado dia 14 de Fevereiro de 2024. Senhora Socorro Fonseca também teve o alivio de suas dores dia 12 de Fevereiro de 2024 e, recebendo lindas palavras por parte de sua filha amada. A professora e empresária Luzirene de Sousa Lima teve seu sofrimento amenizado dia 10 de Fevereiro de 2024 e, na sequência sua amiga e colaboradora Valdete Rodrigues Chaves partiu repentinamente deixando uma lacuna e dor em muitos em 13 de Fevereiro de 2024. A professora Maria do Desterro Andrade Carneiro, por um longo sofrimento teve seu descanso eterno, em 06 de Fevereiro de 2024. A jovem Thais em um trágico acidente deixa uma vida brilhante repentinamente em 12 de Fevereiro de 2024.Sr. Cardoso partiu para o descanso eterno.
(Estes citados eventos de falecimentos aconteceram entre 06 e 16 de Fevereiro de 2024 na cidade de José de Freitas-PI)
O tema da morte e o morrer em suas relações com as práticas paliativistas precisam ser mais discutidos de forma crítica e reflexiva, almejando contribuir para a sua desmistificação e seu caráter tabu. Tal caráter, presente na maioria das pessoas e, inclusive entre os profissionais de saúde, faz com que esse assunto seja tratado como algo incomodo e distante, prejudicando as relações entre paciente, família, e para o próprio profissional. A convivência com a morte de pacientes com doenças terminais é constante nos hospitais, porém a maioria dos profissionais de saúde pouco discute o assunto com os doentes, e menos ainda com as famílias, pois têm dificuldade de tratar sobre o tema.
Evitar o tema da morte, por vezes, pode ser ainda mais prejudicial para os doentes, famílias, e também para o profissional, que entra em conflito consigo mesmo, acarretando sentimentos complexos e dificuldades maiores de atuar em sua área. O processo de morte e do morrer precisa ser desmistificado, desvendado, estudado e refletido, de modo que as pessoas se preparem mais para esse momento, uma vez que é um fenômeno inevitável e natural da vida.
Ainda foram registrados os falecimentos de, Lucas da cidade de José de Freitas em trágico acidente na cidade de São Paulo em 16 de Fevereiro de 2024. Carlos Augusto outro que faleceu em um acidente fatal colidindo com um animal em 16 de Fevereiro de 2024.
Faleceu neste dia 20 de Fevereiro de 2024 vitima de um enfarto fulminante o jovem Antônio Viriato de 48 anos, residente na localidade Tamboril município de José de Freitas-PI.
Estes casos vêm chamando atenção da população devido a sequência e circunstancias que acontecem, este registro será atualizado a cada novo caso, ou informação precisa sobre os acontecimentos.
